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sábado, 31 de outubro de 2009

Costa dos Corais

A Costa dos Corais é um circuito turístico que inclui cidades litorâneas de Alagoas e Pernambuco. A região recebeu esse nome por possuir mais de 150 km de recifes de corais, seguindo da cidade de Recife até Maceió. Cada vez mais e mais turistas descobrem os prazeres e encantos desse lugar maravilhoso, um paraíso escondido entre a terra e o mar.
A linha de bancos ou paredes arenosas que existem nesse trecho do litoral brasileiro abriga milhares de corais, e impede que as ondas cheguem até as praias. Por isso nessa região há tantas piscinas naturais, e o mar é sempre
calmo, claro e morno, ideal para a prática de mergulho ou para brincar com as crianças.
Contudo, cada cidade que compõe a Costa dos Corais só possui os recifes em comum. A diversidade cultural é enorme, e há passeios, lazer, festas e praias para todos os gostos. Encontramos desde as mais conhecidas, movimentadas e urbanizadas, como Ipojuca,
Maragogi e Jaboatão dos Guararapes, até as mais desertas e tranqüilas, como Rio Formoso, Barreiros, São José da Coroa Grande, Porto das Pedras e Barra de Santo Antonio.
E há também cidades com praias propicias a prática de esportes aquáticos, como mergulho e surfe, e as cidades com muitas festas folclóricas e artesanato. Não vai faltar o que fazer por lá. Quem quer conhecer o circuito inteiro pode partir de Maceió e seguir pela Rodovia AL – 101, que vai pelo litoral. A paisagem é deslumbrante e é possível para em cada uma das cidades para conhecer cada peculiaridade. E ao chegar em São José da Coroa Grande, pode-se seguir pela Rodovia PE – 060 que também é litorânea e vai até Recife, passando por toda a orla de Pernambuco.
O circuito da Costa dos Corais inclui outras cidades como Cabo de Santo Agostinho, Sirinhaém, Tamandaré, Jarapatinga, Porto Calvo, São Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe e Paripueira. Agora é só você conhecer um pouco mais sobre cada cidade, escolher suas preferidas e por o pé na estrada! Boa Viagem!





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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Piscina Natural da Praia de Pajuçara

É a maior atração turística de Maceió, e ganhou destaque em todo o País (obviamente não em números de turistas, mas pela beleza do lugar). Hoje anda “meio esquecida” – segundo os próprios jangadeiros que transportam os visitantes; há uma divulgação muito pequena das piscinas, e os turistas acabam fugindo para outros locais. Bom, mas, chegando na orla da Pajuçara em dia de sol, é impossível não se apaixonar pela cor do mar. Totalmente transparente e de águas tranqüilas, o lugar só é prejudicado pelo lixo que insistem em deixar por lá. Aliás, é esse mesmo lixo que vem enfeiando as belas piscinas formadas pelos arrecifes a dois quilômetros da costa. Mesmo assim, não é nada desesperador. Apenas precisa de mais atenção e consciência ecológica dos banhistas e vendedores. E do poder público, claro.




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Praia do Carro Quebrado

Carro Quebrado

Quando os garotos na balsa da travessia do rio Santo Antônio oferecerem ajuda para guiá-lo até a praia de Carro Quebrado, aceite. Será mais rápido e eles podem lhe indicar o caminho para um mirante sobre as falésias com coqueiros em volta, que permite uma visão da praia da Ilha da Croa e da praia de Carro Quebrado. De cima, até se compreende por que o local tem esse nome.Há passeios de buggy pela praia, mas existem várias rochas no meio da areia. A maré precisa abaixar para que o carro não passe por cima delas. Um empurra-empurra pode liberar o buggy intacto para o outro lado.Já na praia, o espanto vem das falésias coloridas. Ao diluir na água pedaços da rocha, as cores roxa, vermelha e ocre completam a aquarela da praia de Carro Quebrada, composta pelo verde dos coqueiros, o azul-esverdeado do mar e até o marrom do fedido sargaço -algas que cobrem a areia.


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Pontal do Peba



O Pontal do Peba, próximo à foz do São Francisco, onde o rio se encontra com o Oceano Atlântico e marca a divisa entre Alagoas e Sergipe. O mangue na foto fica no lado alagoano, um exemplo do rico e delicado ecossistema que está ameaçado pela degradação do rio e o avanço do mar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Maragogi




No meio do caminho entre Maceió e Recife fica Maragogi. Fincada no coração da Costa dos Corais, a vila chama a atenção pelo belo conjunto que reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes, sem contar a excelente infra-estrutura de hospedagem. Além dos elementos paradisíacos, a paisagem é incrementada ainda pelas Galés, as enormes piscinas naturais a seis quilômetros da costa, repletas de peixes e acessíveis por catamarãs e lanchas que partem da praia central.
Paisagem é incrementada pelas Galés, enormes piscinas naturais repletas de peixes
Os atrativos de Maragogi, entretanto, não se resumem aos aquários naturais. Os cenários, tanto ao Norte quanto ao Sul, são encantadores e praticamente desertos. Na direção de Pernambuco, as praias de Burgalhau, Barra Grande e Ponta do Mangue, com suas águas azul-esverdeadas, ganham ainda a rusticidade das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.

Nas pequenas cidades ao redor, como Barra de Santo Antônio e São Miguel dos Milagres, os programas incluem travessia de rio, visita à ilhas e passeios em meio a construções históricas.

A gastronomia é outro ponto forte da região, com simples e bons restaurantes especializados em frutos do mar espalhados pelas praias e vilas. Não deixe de experimentar o famoso bolinho de goma, uma espécie de sequilho à base de manteiga e leite de coco, vendido em bares e lojinhas. A iguaria é produzida no povoado de São Bento, a quatro quilômetros de Maragogi.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

História de Alagoas



A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata).

Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte Coelho, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subseqüente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté (1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa.

Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu.

Constituiu-se em Comarca de Alagoas em 1711, e foi desligado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817), em conseqüência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819.

Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade.

A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.