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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ipioca


Ipioca
Hoje Ipioca se assemelha a uma pequena cidade do interior à parte de Maceió, o bairro cresceu e é amparado por todo tipo de comércio, além de escolas públicas e posto de saúde
Por: Catarina Rolemberg
Terra onde nasceu o Marechal Floriano Peixoto, o segundo presidente da República.Meados do século XVIII, durante a Invasão Holandesa, Ipioca ficou como centro de observação, por estar situada num ponto estratégico, com vista panorâmica para o mar. A Igreja de Nossa Senhora do Ó originou-se de um forte, construído pelos portugueses.Terra rica em cal fornecia esse produto para varias partes do Estado, até que a retirada já provocava erosão, e o governo proibiu a exploração. O bairro ficou dependendo exclusivamente do coco e da pesca. Antes, muitos moradores trabalhavam na fábrica de tecidos de Saúde, desativada a cerca de 10 anos.Hoje Ipioca se assemelha a uma pequena cidade do interior à parte de Maceió, o bairro cresceu e é amparado por todo tipo de comércio, além de escolas públicas e posto de saúde. Mas o ponto crucial de Ipioca é sem dúvidas a maravilhosa praia coberta por seus coqueirais conhecida em todo o Brasil, além de atrativo turístico Ipioca é um belo lugar para se morar, tranqüilo, praiano, repleto de gente que trabalha para melhor conduzir o desenvolvimento do bairro.A festa da padroeira faz com que todos saiam em procissão, fazem a festa na praça, com parque de diversões, rezam a novena na igreja e pagam suas promessas a Nossa Senhora do Ó. Essa realização já dura mais de um século, e sempre com a mesma devoção.Os católicos de Ipioca contam como se fosse verdade, a historia da imagem de Santo Antonio que caminhava entre a Igreja de Nossa Senhora do Ó e a capela do Engenho Velho. São detalhes que entusiasmam os mais devotos, como dona Maria de Albuquerque, que fala com entusiasmo do santo e de Nossa Senhora. Em dia de procissão os fiéis carregam a imagem dos dois. A própria historia da Igreja Secular, também é uma lenda, mas contada como se fosse verdadeira. Dizem que sua construção deve-se a uma promessa feita pelos portugueses, que, devotos de Nossa Senhora do Ó, se perderam no mar, e foram salvos. Ao chegarem em terra firme, construíram a Igreja no alto do local que depois virou o povoado de Ipioca. Dona Maria Albuquerque, também fala do túnel que havia entre a Igreja e o rio Lancha. Nesse rio, Santo Antonio navegava entre o Engenho Velho e o povoado. Ele ficava na capela do engenho, que foi derrubada. A imagem terminou na Igreja de Nossa Senhora do Ó. Mas, segundo a lenda, ele sempre voltava para o antigo lugar. As duas imagens terminaram na mesma igreja.
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